Trilhos ferroviários: conheça mais esse produto de grande utilidade

Sabemos que os trens e outros meios de transporte desencadeiam toda uma força gigantesca pelos trilhos ferroviários, por isso, os trilhos têm que ser robustos, terem resistência e darem conta do recado.

Por isso, neste post você vai ver quais são os tipos existentes de trilhos, classificação, uso e mercado de utilização pós-remoção das vias, bem como outros fatores relacionados a este produto tão essencial.

Trilhos ferroviários: o que são?

Os trilhos ferroviários ou trilhos de trem são perfis de aço laminado, geralmente, são dispostos em formas de um paralelo, pode ser de concreto armado, aço ou polímeros.

Eles são fixados sobre o que chamamos de dormentes, por meio de elementos de fixação, que levam grampos. O que chamamos de dormentes são assentados sobre britas, e, às vezes, têm as rochas trituradas.

sso tudo forma um conjunto onde circulam os trens, bondes e outros. Esses trilhos podem ainda formar caminhos de uma ponte com rolamentos.

Veja mais!

Tipos de trilhos ferroviários existentes no Brasil

São estes os principais que temos em uso:

  • Trilho TR 32 e TR 37

Estes são ideais para locomotivas com eixos de vagões que tenham entre 16 e 18 toneladas, eles podem ser usados em ambientes industriais, se for o caso, bem como em pontes rolantes.

  • Trilho TR 45

Esse trilho suporta pesos maiores, sendo de até 20 toneladas. Eles são bem utilizados no Brasil, uma vez que são versáteis e podem ser feitos para transporte de cargas sem especificações.

  • Trilho TR 57 e TR 68

Esses trilhos são bem comuns nas ferrovias do Brasil. Eles aguentam até 30 toneladas por eixo, por isso, são compatíveis para o carregamento de grandes cargas. Se for o caso de construção civil, são os mais indicados.

Eles são utilizados de forma específica ainda em setores de mineração e transporte de grãos.

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  • Trilhos ferroviários americanos

Que contêm uma padronização voltada para as Américas, a região onde ele é utilizado com mais força.

  • Trilho ferroviário europeu

Este trilho já tem uma padronização mais voltada para o mercado europeu. Por isso, leva esse nome.

Características de produção dos trilhos ferroviários

Quanto ao processo de fabricação dos trilhos ferroviários, vale dizer que o trilho constitui um elemento essencial que deve ter estrutura permanente e cumprir com esses propósitos para os quais foram feitos:

  • Resistir às tensões que recebem diariamente dos trens e outros elementos e que irão com toda a estrutura da via férrea; levando em consideração a placa de apoio; lastro, dormente etc;
  • Ter a orientação das rodas dos veículos férreos com ou em movimento;
  • Servir de condutor de corrente elétrica para as condições de sinalização, bem como para tração de linhas com eletricidade ou eletrificadas.

Normas técnicas para trilhos

São essas normas técnicas para trilhos ferroviários, a seguir:

  • NBR 7641 de 01/1980

Esta norma define os termos empregados nas vias rodoviárias, isso em observação à norma Panamericana COPANT 469.

Ao usar essa norma a empresa se preocupa em entregar o que há de melhor ao mercado ferroviário. Então, atender a essa norma é questão de respeito social e busca pela vantagem competitiva, o que se alinha aos mais altos padrões de qualidade, quando o assunto são trilhos ferroviários.

  • NBR 7650 de 11/1982

Esta norma ABNT para trilhos define os termos empregados em trilhos para vias férreas.

  • NBR 7590 de 08/1991

Esta outra norma ABNT para trilhos ferroviários traz a classificação de trilhos Vignole para as vias férreas. Também é parte desse mercado em termos de padronização e busca pela qualidade dos trilhos.

  • NBR 11710 de 01/1979

Esta outra norma traz as condições exigíveis para trilho Vignole de aço carbono que não foi tratado, laminado e feito por lingotamento, seja ele contínuo ou não. Ele também tem destino para as vias férreas.

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Partes dos trilhos

Quanto as partes dos trilhos, podemos citar estas, isso é importante para sua compreensão sobre esse produto ferroviário:

  • Cabeça ou boleto

Que tem uma face superior e constitui a mesa de rolamento.

  • Alma

Aqui, essa outra parte é vertical e liga a cabeça ao que chamamos de patilha.

  • Patilha

Esta é uma base inferior que fica sobre as travessas; ela é que oferece estabilidade e resistência ao manuseio e inclinação dos carris.

Mercado de utilização dos trilhos reaproveitáveis

Quanto ao mercado de utilização dos trilhos reaproveitáveis, podemos ressaltar que ele tem suas características próprias e os trilhos passam por uma rigorosa seleção, geralmente antes deles serem reaproveitados.

Tipos de trilhos em função do mercado

Vamos ver quanto ao tipo de trilhos, definições e uso dos mesmos.

Dentre os tipos, temos os intermediários, normais e as sucatas.

Os normais: são aqueles tipos de trilhos que têm cumprimento maior que 7 metros de forma linear.

Eles são usados para estaqueamento e escoras gerais na construção civil. Bem como em rolamentos, desvios em pontes, canteiros gerais de obras, pontes rolantes etc.

Os intermediários: eles são aquelas barras de trilhos que têm cumprimento que compreendem entre 3 a 7 metros de forma linear.

São usados em laminações; estaqueamento restrito e outras vias com menor volume ou lotação.

As sucatas: são barras de trilhos ou trilhos usados de material reaproveitado, que se constituem de pedaços menores e que possuem cerca de 3 metros lineares e, geralmente, podem ser retorcidas.

Elas são usadas em laminações restritas, sucatas e outras condições de menor cotação.

As sucatas de trilho têm grande demanda e uso no Brasil, por isso quem é desse ramo, tem toda uma oportunidade econômica a ser explorada.

Muitos desses trilhos podem ser aproveitados em locais de menor movimento e que não exijam muito dos trilhos, o que traz vantagens variadas em sua utilização.

Dentre as vantagens estão estas:

  • Melhor custos x benefícios;
  • Maior facilidade de emendas por meio de soldas nos topos e áreas de corte;
  • Seu reaproveitamento traz retorno financeiro;
  • Maior facilidade e flexibilidade de manuseio por terem peso e volume total das peças;
  • Permite a cravação em solos de difícil transposição;
  • Permite o tratamento para redução do efeito de atrito chamado de negativo.

Então, trilhos usados também são ideias, e atendem tem às necessidades mais peculiares (de cada um). Sendo assim, os trilhos usados e trilhos recicláveis podem ter os custos compatíveis e a qualidade total para sua obra ou atividade produtiva.

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